O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região Sul Fluminense afirma que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) demitiu nesta semana pelo menos 300 funcionários de suas unidade de Volta Redonda, no sul do Rio.
Segundo o Sindicato, a empresa vem pressionando os trabalhadores a flexibilizar os contratos e ameaçou dispensar 3 mil empregados diretos, sendo 1,2 mil em dezembro e mais 1,8 mil em janeiro, além de cortar até 60% dos empregos terceirizados.
Por hora, a ameaça de demissões foi afastada: as negociações retomam
Sem divulgar números, a assessoria de imprensa da CSN confirmou apenas que "está antecipando demissões de rotina (turnover) que aconteceriam em dezembro e janeiro". Ainda de acordo com a nota da empresa, "as demissões não têm relação com a crise econômica, cujas discussões com o Sindicato dos Metalúrgicos ainda não se encerraram. Nestes desligamentos, a prioridade é para os colaboradores que já estão em processo de aposentadoria ou já se aposentaram".
A CSN anunciou que no início da semana que vai dar férias coletivas para dois mil empregados e paralisar algumas unidades de produção a partir do dia 22 de dezembro por um período de 20 dias. As medidas foram tomadas para ajustar a produção da companhia à queda na demanda por laminados e outros produtos de aço, devido à crise financeira mundial.
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