A queda dos preços dos papéis da Aracruz (ARCZ6) em
A empresa continua negociando com os bancos a reestruturação dos valores das operações com derivativos. É bastante provável que a empresa consiga um acordo com os bancos ou uma ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para resolver os problemas financeiros oriundos das perdas com derivativos.
Para o futuro, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) prevê que o Brasil vai produzir 12,8 milhões de toneladas de celulose em 2009 (7% a mais que em 2008).
Motivos que justificam o otimismo dos investidores:
· A Aracruz é a principal produtora de celulose de eucalipto do mundo;
· A Aracruz possui custo de produção extremamente competitivo, entre os mais baixos do mundo;
· Estão de volta os rumores de fusão com a Votorantim Celulose e Papel (VCPA4);
· A recente valorização do dólar frente ao real pode melhorar a rentabilidade com receita de exportação, influenciando positivamente o caixa da companhia;
· As exportações garantem hedge natural frente ao endividamento em moeda estrangeira;
· A logística da empresa deverá ser beneficiada com a aquisição da Riocell;
Pontos de atenção:
· A atividade tem como característica o comportamento cíclico dos preços;
· Existe um auto de infração recebido no final de 2005 que traz a possibilidade de perda do benefício fiscal da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE), o que já foi apurado e se acrescido de juros, atinge aproximadamente R$211 milhões;
· A apreciação cambial piora o endividamento em dólar da companhia, além de gerar impacto negativo no resultado financeiro (apesar das exportações compensarem esse efeito);
· A Exposição à contratos de derivativos cambiais complexos podem trazer maiores perdas contábeis e também ao caixa da companhia;
· Dentre as empresas do setor de celulose e papel, a Aracruz sem dúvida foi a que apresentou o pior resultado líquido no 3o. trimestre de 2008.
A análise gráfica de 06/01/2009 mostra final da tendência de queda em 09/12/2008 (declínio do “-di”, crescimento do “+di” e queda do “adx”) e início de tendência de alta a partir de 19/12/2008 (“+di” > “-di”), tendência confirmada pela elevação do “adx” em 05/01/2009. Os papéis fecharam a R$2,72, aproximando-se da resistência de R$2,97.
Nenhum comentário:
Postar um comentário