terça-feira, 17 de novembro de 2009

Usiminas - análise gráfica

Assim como no acumulado dos últimos 3 anos, as ações da empresa Usiminas continuaram a permitir bons rendimentos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (USIM5), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 15,6% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 154,6% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 54,6%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 44,8%. Quem comprou as ações a R$34,65 em 22/5/2009, pode vendê-las a R$50,20 no pregão de 16/11/2009.


A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 8 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

Start-Stop - Indicador de limites Stop-Start e Stop-Loss (tendência)

O indicador Start-Stop (Start-Stop), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de venda foi sinalizada há 13 dias. O sinal de venda se dá quando a linha de preços cruzar a linha de stop de cima para baixo. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 33,6% no período.

RoC - Rate of Change (momentum)

O indicador RoC (Rate of Change), apresenta indicação de Compra Forte. Essa indicação de compra foi sinalizada há 1 dia. O sinal de compra se dá quando o RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 90,51% no período.

Stk - Estocástico (volatilidade)

O indicador Stk (Estocástico), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando %K cair abaixo da linha de fundo (sobrevendido) e cruzá-la de baixo para cima, tendo %D ascendente ou quando ocorrer um false swing de alta (%K cruza linha de topo para baixo e reverte em poucos dias). Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 50,86% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 17 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 70,9% nesses 8 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$43,00, R$43,00, R$45,55, R$50,10, R$54,20 e R$45,70. Fechamento de 16/11/2009: R$50,20.

Notar que os preços tocam pela segunda vez na Resistência de R$ 50,10.


Gráfico semanal

O gráfico semanal mostra os preços em tendência de alta há 8 meses, permanecendo na metade superior da Banda de Bolinger e tendo a Média Móvel Exponencial de 12 períodos como linha de suporte.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Otimismo nos mercados de ações

Uma série de dados econômicos e corporativos positivos produziu um movimento generalizado de compra de ações nas bolsas de todo o mundo. O Ibovespa alcançou os maiores níveis em 15 meses.

Os balanços que estão sendo publicados sinalizam recuperação econômica e dias melhores para as empresas.

O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu em 10 mil na semana encerrada no último dia 10, para 514 mil, o que representa 1,9% de redução. A diminuição no número de pedidos sinaliza que as empresas estão demitindo menos. Entretanto, em setembro a economia do país perdeu 263 mil postos de trabalho, contra uma expectativa de corte de cerca de 140 mil. A taxa de desemprego chegou a 9,8% e continua como a maior desde junho de 1983, quando estava em 10,1%.

Apesar da maior economia do planeta não mostrar sinais claros de recuperação, já há otimismo nos mercados de ações. No caso do Ibovespa, percebe-se claramente esse otimismo a partir de março de 2009 (ver gráfico).





Esse otimismo tem propiciado, nos últimos meses, oportunidades de ganhos expressivos para os investidores da BM&F Bovespa. Veja a seguir:

Gafisa (GFSA3) – breve análise

As ações da Gafisa apresentaram valorização expressiva nos últimos 6 meses. Apesar das perdas no acumulado de 3 anos, os papéis da empresa apresentaram ganho de 116,1%. Quem comprou as ações a R$14,15 em 20/4/2009, pode vendê-las a R$30,59 no pregão de 15/10/2009.

Indicadores de análise técnica sinalizam oportunidade de compra. Além disso, os preços acabam de romper a resistência em R$29,68.




Cyrela (CYRE3) – breve análise

Ao contrário do desempenho do último período de 3 anos, as ações da empresa Cyrela Realt permitiram bons rendimentos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (CYRE3), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 8,4% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 127,4% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 27,4%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 149,7%. Quem comprou as ações a R$10,97 em 20/4/2009, pode vendê-las a R$27,40 no pregão de 15/10/2009.

Indicadores de análise técnica sinalizam oportunidade de compra. Além disso, os preços acabam de romper a resistência em R$25,20.




Bradespar (BRAP4) – breve análise

Tal como no acumulado dos últimos 3 anos, as ações da empresa Bradespar mantiveram as chances de lucro nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (BRAP4), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 24,7% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 194% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 94%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 59,1%. Quem comprou as ações a R$23,70 em 7/7/2009, pode vendê-las a R$37,73 no pregão de 15/10/2009.

Indicadores de análise técnica sinalizam oportunidade de compra. Além disso, os preços romperam, há uma semana, a resistência em R$33,24.




terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fechamento da semana de 10 a 14/08/2009

As seis ações (*) com comportamento mais positivo nos últimos dias foram: GOLL4; NETC4; PRGA3; TAMM4; NATU3 e AMBV4. A determinação do comportamento positivo é feita calculando-se a média móvel aritmética de 5 dias dos preços de fechamento de cada ativo (MA). Posteriormente calcula-se a variação dos valores dessa média móvel entre o fechamento (MA(d)) e o 5º dia anterior (MA(d-5)) e entre o 5º dia (MA(d-5)) e o 20º dia anterior (MA(d-20)). Conclui-se fazendo a razão entre as variações dos primeiros 5 dias e dos 5 últimos, assim:

V = [MA(d) / MA(d-5)] / [MA(d-5) / MA(d-20)]

Quanto maior o valor de V, mais positivo é o comportamento do ativo.

(*) São acompanhadas apenas as seguintes ações: ALLL11, AMBV4, ARCZ6, BBAS3, BBDC4, BRAP4, BRKM5, CESP6, CMIG4, CPFE3, CPLE6, CSAN3, CSNA3, CYRE3, ELET6, EMBR3, GFSA3, GGBR4, GOLL4, ITSA4, LAME4, NATU3, NETC4, PETR4, PRGA3, RSID3, TAMM4, USIM5 e VALE5.

A seguir o gráfico diário dessas ações.

GOLL4 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



NETC4 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



PRGA3 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



TAMM4 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



NATU3 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



AMBV4 – gráfico diário e Indicador Direcional Médio



Petrobras – lucro líquido do 2º trimestre/09 é de R$7,7bilhões

A Petrobras enviou comunicado ao mercado, nesta sexta-feira (14/08/2009) contendo os resultados do 2º. Trimestre de 2009. Veja o resumo a seguir.

• Resultado líquido do trimestre é 33% superior ao do 1º trimestre de 2009.

• Lucro operacional atinge R$ 13 bilhões 896 milhões, um avanço de 36% sobre o trimestre anterior.

• EBITDA de R$ 17 bilhões 513 milhões eleva a margem para 39%.

• Redução das despesas operacionais e recuperação do preço de petróleo no trimestre permitiram a elevação das margens bruta, operacional e líquida.

• Produção de petróleo e gás no Brasil subiu 6% em relação ao 1º semestre de 2008.

• Nos seis primeiros meses do ano, investimentos alcançaram R$ 32 bilhões 500 milhões, com aumento de 56% em relação ao 1º semestre de 2008.

• Valor de mercado no final do semestre era R$ 323 bilhões 479 milhões, com alta acumulada de 44% em 2009.

As refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 747 mil barris de petróleo por dia no 2º trimestre de 2009, produzindo 1 milhão 778 mil barris/dia de derivados. Foi utilizada, em média, 90% da capacidade instalada de refino, priorizando-se a produção de diesel. Do volume total do petróleo processado, 79% vieram de campos brasileiros. A carga processada pelas refinarias no exterior foi 10% menor, em relação ao 1º trimestre de 2009, devido à parada de planta na refinaria do Japão, em maio.

A Petrobras exportou no 1º semestre o volume de 708 mil barris por dia (bpd) de petróleo e derivados, resultando em um crescimento de 14% sobre o mesmo período do ano anterior. Com importações de 524 mil bpd, o superávit volumétrico foi de 184 mil bpd, contra 27 mil bpb no 1º semestre de 2009. Contribuíram para este resultado o aumento da produção de petróleo e a redução nas importações de diesel, decorrente da elevação da produção do combustível pela refinarias domésticas, como resultado do Programa de Maximização de Diesel e da menor demanda do setor agro-industrial. A receita com exportações totalizou US$ 6 bilhões 208 milhões, enquanto os gastos com importações somaram US$ 4 bilhões 906 milhões, gerando um superávit financeiro de US$ 1 bilhão 302 milhões, contra um déficit de US$ 567 milhões no 1º semestre de 2009.

Apesar da aversão ao risco, ainda presente nos mercados financeiros, a credibilidade conquistada pela Petrobras e seu grau de investimento permitiram que fossem emitidos, ao final de junho, US$ 1,25 bilhão em Global Notes, com vencimento em 2019. Dando prosseguimento ao seu programa de captações, que irá garantir recursos para financiar o Plano de Negócios 2009-2013, foi negociada, no final de abril, uma linha de financiamento de US$ 2 bilhões com o US EximBank. Em maio, foram concluídas as negociações com o China Development Bank para financiamento de US$ 10 bilhões em prazo de 10 anos, enquanto que, em julho, a Companhia fechou contrato de financiamento com o BNDES no valor de R$ 25 bilhões. A estrutura de capital ficou em 28%, dentro do nível desejado de 25% a 35%.

No acumulado de 2009, o valor de mercado da Petrobras apresentou o melhor desempenho em comparação com as principais empresas do setor de petróleo e gás: em dólares, o valor de mercado da Companhia cresceu 68%, muito acima da média das outras empresas.



Texto integral em http://www2.petrobras.com.br/ri/port/comunicados/comunicados.asp




terça-feira, 11 de agosto de 2009

Petrobras – últimas notícias


Petrobras apresenta superávit de U$1,45bilhões.

A Petrobras (PETR3, PETR4) enviou em 06/08/2009 a seguinte nota à imprensa:

“Balança comercial da Petrobras apresenta superávit

A Petrobras informa que o saldo da Balança Comercial da Companhia no segundo trimestre de 2009 (2T09), calculado com base nas exportações e importações de petróleo e derivados, sem considerar os dados de gás natural, gás natural liquefeito (GNL) e nitrogenados, apresentou um superávit de US$ 1,45 bilhões no trimestre, representando um incremento de quase 600% em relação ao segundo trimestre de 2008 (2T08).

Este desempenho reflete principalmente o aumento da produção total de petróleo e LGN de 9%, um aumento líquido dos volumes exportados de petróleo e derivados de 330%, que alcançou 267 mil barris por dia no 2T09, e uma redução de 28% do total de derivados importados, com destaque para óleo diesel. Em relação ao diesel, houve redução de 50% nas importações na média do 2T09 em relação ao 2T08, decorrente do aumento da produção de diesel nas refinarias no Brasil, como resultado do Programa de Maximização de Diesel, e da menor demanda do setor agro-industrial, observando-se ainda o fornecimento de óleo diesel para as usinas termelétricas no 2T08.”

Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional

Telefone: 55 (21) 3224-1306 e 3224-2312

Plantão: 55 (21) 9921-1048 e 9985-9623

Fax: 55 (21) 3224-3251

imprensa@petrobras.com.br

Petrobras é a Quarta Maior Empresa das Américas

Segundo o ranking divulgado em 05/08/2009 pela consultoria Economática, a Petrobras é a quarta maior empresa de capital aberto do continente americano. Seu valor de mercado subiu 81,1% entre 31 de dezembro de 2008 e 4 de agosto de 2009 (de US$ 95,846 bilhões para US$ 173,59 bilhões), sendo superada apenas pela Exxon, Microsoft e rede Wal Mart. Se fosse americana, seria a quarta maior empresa de capital aberto dos EUA, conforme o estudo.

No ano passado, a Companhia estava no 17º lugar da lista e já era a maior latino-americana de capital aberto por valor de mercado. Entre as 25 maiores empresas de todo o continente americano, as duas únicas empresas da América Latina que figuram na lista são a Petrobras e a Vale. O restante é composto apenas por empresas norte-americanas.

Atualmente, a Petrobras supera em valor de mercado as gigantes químicas americanas Johnson & Johnson (US$ 168,255 bilhões) e Procter & Gamble (US$ 161,649 bilhões), que ficaram respectivamente com a quinta e sexta colocações na lista, e grandes multinacionais, como a General Electric, a Google, a Coca-Cola e a Pfizer.

O estudo da Economática considerou todas as empresas de capital aberto dos Estados Unidos, México, Peru, Colômbia, Venezuela, Chile, Argentina e Brasil.

Petrobras - pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

A Petrobras enviou o seguinte comunicado ao mercado em 10/08/2009:

“Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2009 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, comunica aos seus acionistas que pagará, em 14 de agosto de 2009, Dividendos e a 3ª e última parcela dos Juros sobre o Capital Próprio aos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data base de 08 de abril de 2009 para os Dividendos e de 26 de dezembro de 2008 para os Juros sobre o Capital Próprio. Com este pagamento a Companhia irá concluir a distribuição do valor deliberado pela Assembléia Geral Ordinária de acionistas, realizada no dia 08 de abril de 2009, referente ao percentual do lucro líquido ajustado do exercício de 2008 a ser distribuído aos seus acionistas. Segue quadro abaixo com detalhes do pagamento:


Dividendos

Juros sobre o Capital Próprio

Dividendos e Juros sobre o C. P.

Valores em Reais por ação ON e PN

0,3300

0,0400

0,3700

Atualização pela Taxa Selic

0,0216

0,0026

0,0242

Valor Total

0,3516

0,0426

0,3942

Sobre o valor de R$ 0,04 dos juros sobre o capital próprio incidirá a taxa de 15% de imposto de renda, e sobre os valores de R$ 0,0216 e R$ 0,0026, correspondentes à atualização pela taxa Selic, de 31/12/2008 até 14/08/2009, haverá incidência de imposto de renda à alíquota de 20,0%. As retenções de Imposto de Renda, mencionadas acima, NÃO serão aplicadas aos acionistas imunes e isentos.

1. INSTRUÇÕES QUANTO AO CRÉDITO

O pagamento será efetuado pelo Banco do Brasil S.A., instituição depositária das ações escriturais.

Os acionistas correntistas do Banco do Brasil S.A., ou de outros bancos, que estejam com o cadastro devidamente preenchido, terão seus direitos creditados automaticamente na data do pagamento.

Para os acionistas cujo cadastro não contenha a inscrição de “Banco/Agência/Conta Corrente”, os direitos somente serão creditados na data da atualização cadastral nos arquivos eletrônicos do Banco do Brasil S.A., por intermédio de suas Agências.

Para as ações depositadas nas Custódias Fungíveis das Bolsas de Valores, o pagamento será creditado nas respectivas Bolsas que, através das CORRETORAS depositantes, encarregar-se-ão de repassá-lo aos acionistas.

Os acionistas possuidores de ações ao portador deverão comparecer a qualquer agência do Banco do Brasil S.A., munidos do CPF, Carteira de Identidade, comprovante de residência e dos certificados com os respectivos cupons, para que as ações sejam convertidas à forma escritural para posterior recebimento dos proventos. Na oportunidade poderão informar os dados bancários para crédito dos valores em conta-corrente.

Para os American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE o pagamento se dará através do JPMorgan Chase Bank, N.A., banco depositário dos ADRs. Informação sobre a data de pagamento e qualquer outra adicional poderão ser obtidas por intermédio do site www.adr.com .

2. LOCAIS DE ATENDIMENTO

Mais informações poderão ser obtidas através da Central de Atendimento BB pelos telefones 4004-0001 (Capitais e áreas metropolitanas) e 0800-7290001 (demais localidades) ou em qualquer agência do Banco do Brasil S.A.

3. OBSERVAÇÕES FINAIS

Os Juros sobre o Capital Próprio não reclamados no prazo de 3 (três) anos, a contar da data do pagamento (14/08/2009), prescreverão e reverterão em favor da empresa (Lei 6404/76, art. 287, inciso II, item a).

Lembramos aos acionistas a importância da atualização dos seus dados cadastrais, pois o pagamento de rendimentos somente pode ser efetuado aos acionistas cujos dados cadastrais estejam atualizados ou àqueles que possuam conta corrente, de qualquer banco, cadastrada no Banco do Brasil S.A. (Instituição que administra o Sistema de Ações Escriturais da Petrobras). Para tanto, deverão comparecer a qualquer agência do Banco do Brasil S.A. de posse de seus documentos pessoais.

Almir Guilherme Barbassa

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras”

CESP – análises e notícias

Resultado de empresas de energia deve refletir desaquecimento da demanda

O desaquecimento da demanda brasileira deverá ser refletida nos resultados do segundo trimestre das empresas dos setores de energia e saneamento. Entretanto, a apreciação do real deverá ser positiva para Cesp (CESP6) e Sabesp (SBSP3).

O consumo doméstico de energia apresentou uma leve recuperação no segundo trimestre em relação ao primeiro, mas em relação ao ano passado houve recuo de 2,6%.

A maioria das empresas do setor investiram menos que o esperado no primeiro trimestre e devem aumentar os gastos até o fim do ano para atingir seus planos orçamentários. As estatais sinalizaram que emitirão dívidas para financiar o Capex (Capital Expenditure).

A demanda industrial continua fraca e sem mostrar sinais de reversão dessa tendência.

Por outro lado, a apreciação do real pode causar perdas monetárias para Eletrobrás e ganhos para Cesp e Sabesp. Nenhuma dessas empresas apresenta hedge para dívidas negociadas em dólar.

CESP - análise gráfica

Ao contrário do desempenho do último período de 3 anos, as ações da empresa CESP apresentaram possibilidade de ganhos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (CESP6), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 0,6% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 102% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 2%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 55,9%. Quem comprou as ações a R$12,89 em 2/3/2009, pode vendê-las a R$20,10 no pregão de 10/8/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

IDM - Indicador Direcional Médio (tendência)

O indicador IDM (Indicador Direcional Médio), apresenta indicação de Compra Forte. Essa indicação de compra foi sinalizada há 1 dia. O sinal de compra se dá quando +Di está acima de -Di e ADX é crescente. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 30,41% no período.

S-RoC - Smoothed Rate of Change (momentum)

O indicador S-RoC (Smoothed Rate of Change), apresenta indicação de Venda Forte. Essa indicação de venda foi sinalizada hoje. O sinal de venda se dá quando o S-RoC apontar para baixo. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 17,94% no período.

Stk - Estocástico (volatilidade)

O indicador Stk (Estocástico), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 10 dias. O sinal de compra se dá quando %K cair abaixo da linha de fundo (sobrevendido) e cruzá-la de baixo para cima, tendo %D ascendente ou quando ocorrer um false swing de alta (%K cruza linha de topo para baixo e reverte em poucos dias). Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 25,87% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Neutralidade. A última indicação de venda foi sinalizada há 1 dia.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 18,93% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$11,99, R$14,55, R$16,24, R$17,60, R$18,40 e R$20,50. Fechamento de 10/8/2009: R$20,10.



ALLL11 – análises e notícias


A América Latina Logística - ALL é a maior empresa de logística independente da América Latina. A empresa opera mais de 21 mil km de malha ferroviária, com cerca de mil locomotivas e 31 mil vagões, atendendo a sete dos mais importantes portos do Brasil e da Argentina, por meio dos quais aproximadamente 78% das exportações de grãos da América do Sul são embarcados.

Além da malha ferroviária, opera também cerca de mil veículos rodoviários, centros de distribuição e áreas de armazenamento. Nas áreas onde ela opera, concentra-se mais de 75% do Produto Interno Bruto (PIB) do Mercosul.

A ALL anunciou que os parceiros investirão R$ 104 milhões na construção de 11 pontos concentradores de carga além da estrutura de descarga ferroviária em Paulínia e da aquisição de vagões tanque para atender produtores sucroalcooleiros do interior de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e distribuidores de combustíveis para a movimentação de álcool dos centros produtores até a Refinaria Planalto Paulista (Replan), em Paulínia (SP).

A companhia já opera no sentido oposto, movimentando 170 mil metros cúbicos por mês de diesel e gasolina. Essa movimentação de álcool como carga de retorno permitirá otimização da frota ferroviária, potencializando seu faturamento.

No segundo trimestre do 2009, o resultado da companhia ficou dentro da expectativa. A companhia vem apresentando aumentos nos volumes deslocados a cada ano.

A empresa é considerada por analistas como bem posicionada no mercado.

Pontos positivos

· Área de cobertura abrange cerca de 75% do PIB do Mercosul;

· Forte incremento do volume transportado de carga nos últimos anos e elevado potencial de crescimento;

· Tag Along de 100%, também para as ações preferenciais.

Pontos de atenção

· Em função de compromissos assumidos nos contratos de financiamento, a controladora não poderá distribuir dividendo acima do mínimo obrigatório (25%) até o exercício de 2011;

· Forte correlação com a balança comercial (alto impacto de crises econômicas).

ALL esclarece contrato de transporte de bobinas de aço firmado com a Usiminas

Em 06/08/09, a empresa enviou o seguinte comunicado à CVM:

Em resposta as solicitações de Vossas Senhorias, a ALL - America Latina Logística S.A. ("ALL"), vem, por meio desta, apresentar esclarecimentos sobre a noticia "Varejo segue em alta e ALL dispara" veiculada na seção "Seu dinheiro" da edição de 5 de agosto de 2009 do Jornal do Commercio, conforme segue. O contrato mencionado na noticia referida trata-se na verdade de um contrato de transporte de bobinas de aço firmado com a Usiminas em junho de 2009. A celebração deste contrato (i) faz parte do crescimento orgânico da ALL; (ii) não representa nenhuma mudança de estratégia em seus negócios e (iii) representa menos de 0,5% do volume total de transporte e de receita da ALL. Pelas razoes cima expostas, a administração da ALL entendeu não se tratar de um "Fato Relevante", nos termos da ICVM n. 358/02.

Acordo com Usiminas é positivo

O acordo firmado pela ALL (ALLL11) para transportar 10 mil toneladas de chapas e bobinas de aço da Usiminas (USIM5) entre a fábrica da antiga Cosipa, em Cubatão, até o terminal ferroviário em Porto Alegre é visto com bons olhos pelos analistas.

O volume mensal pode chegar a 30 mil toneladas. Conforme os termos do acordo, a ALL será responsável também pela logística de entrega dos produtos aos clientes finais da siderúrgica. O volume total de transportes para a Usiminas passa a ser de aproximadamente 80 mil toneladas.

Essa ação deve contrabalançar a queda no transporte de soja, o que deve ocorrer devido aos baixos estoques do produto no País e à redução das importações da China.

A possibilidade de um contrato com a Cosan (CSAN3), para o escoamento da produção de açúcar do interior de São Paulo até o porto de Santos, também gera grande expectativa para os analistas.

Por fim, a corretora destaca o projeto com a VCP (VCPA4), que se iniciou em maio deste ano, para transporte de aproximadamente 250 mil toneladas de celulose por ano, o que ajuda a manter altos os volumes transportados pela ALL.

América Latina Logística - análise gráfica

Apesar das perdas nos últimos 3 anos, as ações da empresa América Latina Logística proporcionaram chances de lucro nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (ALLL11), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a -8,6% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 76,1% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram perda de 23,9%.

Analisando os últimos 6 meses, apesar das perdas no acumulado de 3 anos, os papéis da empresa apresentaram ganho de 73,8%. Quem comprou as ações a R$7,80 em 2/3/2009, pode vendê-las a R$13,56 no pregão de 10/8/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

3MMs - Três Médias Móveis (tendência)

O indicador 3MMs (Três Médias Móveis), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 5 dias. O sinal de compra se dá quando a média móvel central cruzar a média móvel lenta de baixo para cima e a média móvel rápida estiver acima da média móvel central. Neste indicador normalizado, negociar comprado quando MME1 > MME2 e MME2 >0. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 15,28% no período.

S-RoC - Smoothed Rate of Change (momentum)

O indicador S-RoC (Smoothed Rate of Change), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 6 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o S-RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 16,38% no período.

Bollinger - Bandas de bollinger (volatilidade)

O indicador Bollinger (Bandas de bollinger), apresenta indicação de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 3 dias. O sinal de compra se dá quando a largura da Banda de Bollinger aumentar e a tendência for de alta. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 10,95% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 3 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 17,28% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$7,80, R$9,40, R$10,17, R$11,23, R$11,69 e R$13,00. Fechamento de 10/8/2009: R$13,56.



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Temporada de resultados, mercados fecham em alta


Impulsionados pela divulgação de resultados corporativos de peso, os mercados tiveram reação positiva nos últimos dias da semana passada. A ata do Copom (Comitê de Política Monetária) destacou uma recuperação econômica e financeira, ainda que tímida - que pode ser lida como de suspensão dos cortes na Selic. O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente a julho, apontou deflação de 0,43%.

O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, permanece na casa dos 260 pontos-base.

Assim como a bolsa brasileira, os principais índices norte-americanos responderam bem à nova onda de resultados corporativos, e fecharam a semana com valorização. Entre os indicadores divulgados nesta semana nos EUA, o Initial Claims, que aponta o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, apesar de ficar acima do esperado pelo mercado, com 584 mil novos pedidos, apresentou a terceira queda seguida.

Na Europa, bolsas também reagiram positivamente nesta semana.

Ao menos aparentemente, a crise de 2008 parece ter ficado para trás. Isso não significa, porém que a economia mundial já se recuperou e que está tudo como em maio de 2008. Há muito trabalho a ser feito, mas como muitas outras crises, essa parece ter durado nove meses. É o que afirma Joelmir Beting. Para ele “todas as crises recentes duraram exatamente nove meses, dando à luz depois a recuperação geral dos negócios. É que o animal chamado mercado não agüenta ficar dez meses parado no meio da pista ou em marcha à ré, pura e simplesmente. (...) Os Estados Unidos estão parando de piorar. A Europa já está piorando cada vez menos e o restante da economia global volta a engatar a segunda marcha. Na China, a quarta marcha, com PIB de 8%”.

Sobre a crise dos nove meses, Joelmir Beting ressalta que “são três meses de choque, três de acomodação e três de reversão. Foi assim nas crises globais de 1990, de 1997, de 2000 (bolha da internet), de 2001 (apagão no Brasil), no 11 de setembro e agora nesta crise, de caráter meramente especulativo. Ou seja, sem caráter”.

Analisando 29 ações (*) do Ibovespa, que juntas representam aproximadamente 80% do movimento da bolsa de São Paulo, os destaques são para as ações a seguir:

GGBR4: tendência de alta e novo sinal de compra repetindo o sinal de 2 semanas atrás. O indicador Estocástico Lento fez um false swing após os preços atingirem a resistência pela segunda vez. Os preços fechamento em R$21,93 se aproximando da resistência em R$22,40 afastando-se do suporte em R$19,05.

CMIG4: indicadores MACD e IFR indicaram compra há 3 dias. Estocástico Lento forneceu sinal de compra há 2 semanas. Preços em R$27,05, próximos da resistência de R$27,20 abandonando o suporte de R$26,00.

ALLL11: preços em leve queda há semanas. Aparentemente a tendência de alta está no início. IFR indicou compra na quinta-feira. Preços fecharam em R$11,78, na resistência em R$11,80 e pouco acima do suporte em R$11,23.

PETR4: preços com comportamento instável e ao redor do suporte em R$31,30. Indicadores dão indicações contrárias (S-RoC = compra, Estocástico Lento = Venda).

AMBV4: tendência de alta. Indicadores recomendaram compra há vários dias. Preços fecharam em R$132,20, a caminho da resistência em R$135,01 e afastando-se do suporte em R$126,65.

As seis ações (*) com comportamento mais positivo nos últimos dias foram: GFSA3; ARCZ6; CSNA3; BRAP4; CSAN3 e EMBR3.

(*) São acompanhadas apenas as seguintes ações: ALLL11, AMBV4, ARCZ6, BBAS3, BBDC4, BRAP4, BRKM5, CESP6, CMIG4, CPFE3, CPLE6, CSAN3, CSNA3, CYRE3, ELET6, EMBR3, GFSA3, GGBR4, GOLL4, ITSA4, LAME4, NATU3, NETC4, PETR4, PRGA3, RSID3, TAMM4, USIM5 e VALE5.

A seguir o gráfico diário dessas ações.

GFSA3



ARCZ6



CSNA3



BRAP4



CSAN3



EMBR3