terça-feira, 18 de agosto de 2009

Petrobras – lucro líquido do 2º trimestre/09 é de R$7,7bilhões

A Petrobras enviou comunicado ao mercado, nesta sexta-feira (14/08/2009) contendo os resultados do 2º. Trimestre de 2009. Veja o resumo a seguir.

• Resultado líquido do trimestre é 33% superior ao do 1º trimestre de 2009.

• Lucro operacional atinge R$ 13 bilhões 896 milhões, um avanço de 36% sobre o trimestre anterior.

• EBITDA de R$ 17 bilhões 513 milhões eleva a margem para 39%.

• Redução das despesas operacionais e recuperação do preço de petróleo no trimestre permitiram a elevação das margens bruta, operacional e líquida.

• Produção de petróleo e gás no Brasil subiu 6% em relação ao 1º semestre de 2008.

• Nos seis primeiros meses do ano, investimentos alcançaram R$ 32 bilhões 500 milhões, com aumento de 56% em relação ao 1º semestre de 2008.

• Valor de mercado no final do semestre era R$ 323 bilhões 479 milhões, com alta acumulada de 44% em 2009.

As refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 747 mil barris de petróleo por dia no 2º trimestre de 2009, produzindo 1 milhão 778 mil barris/dia de derivados. Foi utilizada, em média, 90% da capacidade instalada de refino, priorizando-se a produção de diesel. Do volume total do petróleo processado, 79% vieram de campos brasileiros. A carga processada pelas refinarias no exterior foi 10% menor, em relação ao 1º trimestre de 2009, devido à parada de planta na refinaria do Japão, em maio.

A Petrobras exportou no 1º semestre o volume de 708 mil barris por dia (bpd) de petróleo e derivados, resultando em um crescimento de 14% sobre o mesmo período do ano anterior. Com importações de 524 mil bpd, o superávit volumétrico foi de 184 mil bpd, contra 27 mil bpb no 1º semestre de 2009. Contribuíram para este resultado o aumento da produção de petróleo e a redução nas importações de diesel, decorrente da elevação da produção do combustível pela refinarias domésticas, como resultado do Programa de Maximização de Diesel e da menor demanda do setor agro-industrial. A receita com exportações totalizou US$ 6 bilhões 208 milhões, enquanto os gastos com importações somaram US$ 4 bilhões 906 milhões, gerando um superávit financeiro de US$ 1 bilhão 302 milhões, contra um déficit de US$ 567 milhões no 1º semestre de 2009.

Apesar da aversão ao risco, ainda presente nos mercados financeiros, a credibilidade conquistada pela Petrobras e seu grau de investimento permitiram que fossem emitidos, ao final de junho, US$ 1,25 bilhão em Global Notes, com vencimento em 2019. Dando prosseguimento ao seu programa de captações, que irá garantir recursos para financiar o Plano de Negócios 2009-2013, foi negociada, no final de abril, uma linha de financiamento de US$ 2 bilhões com o US EximBank. Em maio, foram concluídas as negociações com o China Development Bank para financiamento de US$ 10 bilhões em prazo de 10 anos, enquanto que, em julho, a Companhia fechou contrato de financiamento com o BNDES no valor de R$ 25 bilhões. A estrutura de capital ficou em 28%, dentro do nível desejado de 25% a 35%.

No acumulado de 2009, o valor de mercado da Petrobras apresentou o melhor desempenho em comparação com as principais empresas do setor de petróleo e gás: em dólares, o valor de mercado da Companhia cresceu 68%, muito acima da média das outras empresas.



Texto integral em http://www2.petrobras.com.br/ri/port/comunicados/comunicados.asp




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