sexta-feira, 31 de julho de 2009

Embraer – resultados o 2º. trimestre


Controlada pela Previ, tem como objetivo social o desenvolvimento, a produção e a comercialização de jatos e turboélices para aviação civil e de defesa. Faz parte do Novo Mercado-IGC e do Ibovespa.

A Embraer foi constituída em 1969 pelo Governo Brasileiro, cresceu como uma companhia controlada pelo Governo, criada para desenvolver e produzir aeronaves para a Força Aérea Brasileira. Em dezembro de 1994 foi privatizada e hoje produz jatos comerciais, executivos para os mercados de Aviação Comercial e Executiva bem como aeronaves para os mercados de Defesa.

Receita líquida da Embraer ultrapassa R$ 3 bilhões no segundo trimestre

A Embraer (EMBR3) anunciou que obteve lucro líquido de R$ 466,9 milhões no segundo trimestre de 2009, doze vezes superior aos R$ 38,3 milhões registrados nos primeiros três meses do ano e 31% acima do obtido no mesmo período do ano passado.

A receita líquida de pouco mais de R$3bilhões ficou acima daquela apurada em 2008. O setor de aviação comercial representou 2/3 do total das receitas da empresa.

As dívidas da empresa diminuíram R$ 67,7 milhões entre abril e junho, encerrando o período com um débito de R$3,6bilhões, com um crescimento substancial de linhas de crédito de curto prazo.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Embraer somou R$513,1milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa aumento de 51% na comparação anual.

A notícia foi bem recebida pelo mercado e as ações da empresa apresentaram valorização expressiva, fechando o dia de hoje em R$9,12. Ontem o fechamento foi em R$8,60.

O faturamento da empresa em 2008 foi distribuído aproximadamente da seguinte maneira: Aviação Comercial = 67%; Aviação Executiva = 14%; Aviação de Defesa = 8%; Serviços Aeronáuticos e Outros = 11%

O controle acionário está assim distribuído:


Acionista

% Total

Caixa de Previdência Func. do BB - Previ

13,92

Cia, Bozano

7,85

Franklin Resources (ADR)

6,53

Thornburg Invest, Management´s (ADR)

5,55

Oppenheimer Fund´s (ADR)

5,49

Hotchkis & Wiley Capital (ADR)

5,16

BNDES Participações S,A, – BNDESPAR

5,05

Barclays PLC (ADR)

5,01

União Federal

0,32

Outros Programas ADR

20,71

Ações em Tesouraria

2,27

Outros

22,14

Total

100,00


Embraer inicia construção de nova unidade industrial em Portugal

A Embraer anunciou em 27/07/2009 o inicio da construção da sua nova unidade industrial na cidade de Évora, em Portugal.

A nova instalação de 15 mil metros quadrados, cuja construção esta prevista para ser concluída até o fim de 2011, produzirá estruturas complexas de aeronaves e componentes em compósitos.

Segundo a empresa "o início das obras de construção da nova unidade representa um marco para a Embraer na expansão da sua presença global. (...) Este e um passo estratégico para a melhoria da produtividade e competitividade da nossa Empresa. Estamos honrados e orgulhosos por reforçar nosso relacionamento com Portugal e, mais amplamente, com a Europa, um dos nossos maiores e mais importantes mercados".

A nova fabrica de produção de materiais compósitos contará com processos de produção de ultima geração e seguirá os conceitos de manufatura enxuta (lean manufacturing) da Companhia.

O investimento total estimado para a instalação é de 48 milhões de euros.

Recentemente, Évora incentivou o desenvolvimento do setor aeroespacial, criando um novo Parque da Indústria Aeronáutica com 877 mil metros quadrados de área, localizado próximo ao aeroporto municipal, A Embraer será a primeira empresa a investir no empreendimento.

Embraer - análise gráfica

Diferentemente do histórico dos últimos 3 anos, as ações da empresa Embraer proporcionaram chances de lucro nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (EMBR3), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a -20,7% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 49,8% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram perda de 50,2%.

Analisando os últimos 6 meses, apesar das perdas no acumulado de 3 anos, os papéis da empresa apresentaram ganho de 57,2%. Quem comprou as ações a R$5,80 em 5/3/2009, pode vendê-las a R$9,12 no pregão de 31/7/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

MACD - Moving Average Convergence/Divergence (tendência)

O indicador MACD (Moving Average Convergence/Divergence), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 11 dias. O sinal de compra se dá quando a linha de sinal do MACD cruza a linha de referência de baixo para cima. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 32,74% no período.

RoC - Rate of Change (momentum)

O indicador RoC (Rate of Change), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 12 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 18,98% no período.

Bollinger - Bandas de bollinger (volatilidade)

O indicador Bollinger (Bandas de bollinger), apresenta indicação de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 3 dias. O sinal de compra se dá quando a largura da Banda de Bollinger aumentar e a tendência for de alta. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 3,57% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 3 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 28,53% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$5,80, R$5,80, R$8,00, R$8,75, R$9,55 e R$10,50. Fechamento de 31/7/2009: R$9,12.



Petrobras esclarece sobre perfurações na região do pré-sal

A Petrobras enviou o seguinte comunicado ao mercado, em 28/07/2009:

“Rio de Janeiro, 28 de julho de 2009 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, em relação à matéria divulgada no Jornal Valor Econômico na data de hoje sob o título “No pré-sal, 32% dos poços abertos são pouco viáveis”, esclarece que na região do pré-sal da Bacia de Santos, a taxa de sucesso é de 100%.

A Petrobras esclarece também que o mapa já divulgado (área azul) com a ocorrência dos reservatórios carbonáticos microbiais (Pré-Sal), que se estende pelas Bacias de Santos e Campos, não corresponde a um único campo de petróleo. Além da existência da rocha reservatório, a descoberta de um campo petrolífero decorre da identificação e ocorrência simultânea de uma série de fatores geológicos, os quais definem o posicionamento dos poços exploratórios em determinada bacia sedimentar.

Ao longo da história de exploração das Bacias de Campos e Santos vários poços identificaram os referidos reservatórios carbonáticos, mas, no entanto, os mesmos não foram perfurados em situações geológicas ideais e não tinham como objetivo específico buscar descobertas em reservatórios do pré-sal. A partir de 2006, quando as rochas carbonáticas do pré-sal foram efetivamente comprovadas como potenciais reservatórios para acumulações de petróleo, a Petrobras perfurou 11 poços na área central da Bacia de Santos tendo estes reservatórios como objetivos principais. Todos estes poços resultaram em descobertas (taxa de sucesso de 100%), cujos Planos de Avaliação estão sendo realizados, conforme aprovado junto a ANP e amplamente divulgado pela Companhia.

Conforme divulgado no Form-20F (Relatório Anual da SEC) até o final de 2008 foram perfurados 30 poços na região do pré-sal, que se estende da Bacia de Campos até a Bacia de Santos, tendo sido obtida uma taxa de sucesso de 87% na comprovação de presença de hidrocarbonetos.

Em relação ao poço 6-BG-6P-SPS, conhecido como Corcovado-1, localizado no Bloco BM-S-52, a Companhia reforça as informações divulgadas pelo operador (BG Group) e posteriormente pela Petrobras através comunicado ao mercado em 08/04/2009, que anunciou a existência de indícios de hidrocarbonetos.

Em nota divulgada hoje a BG Group informa que a perfuração do segundo poço ainda não foi concluída e que no momento não pode comentar sobre os resultados. O BM-S-52 é explorado pelo consórcio formado pela Petrobras (60%) e BG Group (40% operadora durante a fase exploratória).

É entendimento da Petrobras que são improváveis as ocorrências de poços secos, fora dos padrões normais da indústria de petróleo, na área do pré-sal da Bacia de Santos, devido ao conhecimento dos modelos geológicos, da quantidade de dados sísmicos e do número de poços já perfurados com sucesso.

A Petrobras ratifica as informações divulgas pela Companhia em 01 e 15 de outubro de 2008, onde esclarece que embora a notificação de indícios de hidrocarbonetos seja um dado positivo ela não implica em descoberta comercial de óleo ou gás. A Comercialidade de um campo só é possível após o envio e aprovação da declaração de comercialidade na ANP. Por fim esclarecemos que até o momento na área do pré-sal da Bacia de Santos e Campos não foi enviada nenhuma declaração de comercialidade à ANP.

Atenciosamente,

Relacionamento com Investidores”

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aracruz – últimas notícias

UBS diz que recente rali dos preços de celulose não representa recuperação

O recente rali dos preços de celulose pode não representar uma recuperação sustentável. Os níveis operacionais estão muito baixos e o aumento dos preços faz com que linhas ociosas retornem à operação.

Ao menos aparentemente, a demanda chinesa é muito sensível a preços. Para alguns analistas, há desconexão entre os pedidos e a demanda da China, com o aumento da produção do setor muito abaixo do crescimento de 40% das importações de celulose.

É possível que haja uma diminuição ou mesmo parada nas compras para estoque, visto que o mercado passará a liquidar os materiais estocados a preços mais baixos, além da retomada de operações de linhas ociosas.

Além disso, o fortalecimento da moeda brasileira é negativo para as margens operacionais de produtores do País. A redução das dívidas traz preocupação, já que o fluxo de caixa permanece reprimido por preços menores.

Seguindo tendência de alta, preços da celulose sobem na semana

De acordo com a revista Foex que publica os índices semanais utilizados como referência pelos investidores, os preços da celulose subiram novamente no mercado internacional nos segmentos de fibra longa e curta.

O mercado de celulose nos EUA continua a apresentar melhoras, apesar dos baixos volumes de produção de papel. Segundo a Foex, os embarques de celulose para os Estados Unidos mostraram uma queda de 8% em junho, na comparação com igual mês de 2008. A queda acumulada no primeiro semestre, porém, apresentou redução de mais de 19%.

Na semana passada houve aumento da diferença de valor entre as fibras longa e curta acima dos US$120,00, o que é significativo. A manutenção desta diferença em níveis altos é favorável para as empresas brasileiras, já que no longo prazo os produtores de papel deverão utilizar fibras mais baratas, e assim a demanda por celulose de fibra curta poderá aumentar significativamente.

Votorantim Celulose e Papel realizará a incorporação das ações da Aracruz

A VCP (Votorantim Celulose e Papel) enviou o seguinte comunicado ao mercado:

“Deliberar sobre o Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações de emissão de Aracruz Celulose S.A. ("Aracruz"), datado de 21/07/2009, celebrado entre a Companhia, na qualidade de Incorporadora, e a Aracruz, como Incorporada, acompanhado dos documentos pertinentes, tomando ciência da opinião do Conselho Fiscal da Companhia; ratificar a contratação das seguintes empresas especializadas: (i) Baker Tilly Brasil - ES Auditores Independentes Ltda., responsável pela avaliação das ações de emissão de Aracruz a serem incorporadas ao patrimônio da Companhia; e (ii) KPMG Corporate Finance Ltda., responsável pela avaliação do patrimônio liquido da Companhia e da Aracruz, a preço de mercado, para os fins do artigo 264 da Lei n. 6.404/76; aprovar o laudo de avaliação elaborado pela Baker Tilly Brasil - ES Auditores Independentes Ltda.; aprovar a relação de substituição das ações da Aracruz por novas ações a serem emitidas pela Companhia, com a conversão de Aracruz em subsidiaria integral da Companhia; aprovar a incorporação das ações de emissão de Aracruz ao patrimônio da Companhia nas condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações de emissão de Aracruz Celulose S.A.; aprovar, em razão da incorporação de ações, o aumento do capital social da Companhia, nos termos do item 2.11 do Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações; autorizar os administradores a praticarem todos os atos necessários a efetivação da incorporação das ações de emissão de Aracruz ao patrimônio da Companhia; destituir e eleger membros para o Conselho de Administração da Companhia; alterar o "caput" do Artigo 5 do Estatuto Social da Companhia. Nos termos do parágrafo 1o do artigo 252, da Lei n. 6.404/76, os acionistas da Companhia não terão direito de preferência para subscrever o aumento de capital acima referido. Os acionistas da Companhia não terão direito de retirada, uma vez que as ações ordinárias de sua emissão atendem aos critérios de liquidez e dispersão previstos nas alíneas "a" e "b", do inciso II, do artigo 137, da Lei n. 6.404/76. Encontram-se a disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Mercados BOVESPA, no menu Empresas\Para Investidores\Empresas Listadas, em Informações Relevantes, as atas das RCAs de 21/07/2009, os editais de convocação das AGEs de 24/08/2009, os Laudos de Avaliação e o Protocolo e Justificação da Incorporação.”

Aracruz esclarece incorporação com a VCP e cancela emissão de ações

A Aracruz enviou o seguinte comunicado ao mercado (grifos meus):

“Deliberar sobre o Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações de emissão da Companhia, datado de 21/07/2009, celebrado entre a Votorantim Celulose e Papel S.A. ("VCP"), na qualidade de Incorporadora, e a Companhia, como Incorporada, acompanhado dos documentos pertinentes, tomando ciência da opinião do Conselho Fiscal da Companhia; aprovar o cancelamento das 1.966.314 ações de emissão da Companhia mantidas em tesouraria, das quais 483.114 ações ON e 1.483.200 ações PNB; ratificar a contratação, pela administração da VCP, das seguintes empresas especializadas: (i) Baker Tilly Brasil - ES Auditores Independentes Ltda., responsável pela avaliação das ações de emissão da Companhia a serem incorporadas ao patrimônio da VCP, bem como aprovar o laudo de avaliação, e (ii) KPMG Corporate Finance Ltda., responsável pela avaliação do patrimônio liquido da VCP e da Companhia, a preço de mercado, para os fins do artigo 264 da Lei n. 6.404/76; aprovar a relação de substituição das ações da Companhia por novas ações a serem emitidas pela VCP, com a conversão da Companhia em subsidiaria integral da VCP; aprovar a incorporação das ações de emissão da Companhia ao patrimônio da VCP nas condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações de emissão da Companhia; autorizar os administradores a praticarem todos os atos necessários a efetivação da incorporação das ações de emissão da Companhia ao patrimônio da VCP, especialmente quanto à subscrição do aumento do capital social da VCP, por conta dos acionistas da Companhia. A Incorporação de Ações enseja a possibilidade de exercício do direito de recesso pelos acionistas dissidentes da deliberação, titulares de ações ordinárias e preferenciais classe "A", sendo o valor de reembolso, calculado pelo valor de patrimônio liquido constante do balanço de Aracruz levantado em 31.12.2008, de R$0,9177 por ação, independentemente da espécie ou classe. Os acionistas detentores de ações PNB não terão direito de retirada, uma vez que referidas ações atendem aos critérios de liquidez e dispersão previstos nas alíneas "a" e "b", do inciso II, do artigo 137 da Lei n. 6.404/76. As ações de emissão de Aracruz continuarão a ser regularmente negociadas nos ambientes de negociação em que se encontram atualmente listadas ate que se encerre o prazo para o exercício do direito de recesso. Encontram-se a disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Mercados BOVESPA, no menu Empresas\Para Investidores\Empresas Listadas, em Informações Relevantes, as atas das RCAs de 21/07/2009, os editais de convocação das AGEs de 24/08/2009, os Laudos de Avaliação e o Protocolo e Justificação da Incorporação.”

Gafisa – últimas notícias

Ação da Gafisa acumula altas expressivas

As ações da Gafisa (GFSA3) foram o principal destaque positivo, na semana passada, dentre os papéis que compõem o Ibovespa. Os papéis registraram alta de 20,61% no período de 1 semana, 45,5% no mês e 129% nos últimos 6 meses. O fechamento de sexta-feira, 24/07/2009, foi R$23,46.

Nesta semana houve alta apenas na segunda feira, fechando em R$24,50 e ontem fecharam em R$23,49

Há otimismo do mercado em relação às perspectivas para o setor imobiliário, com destaque para a própria Gafisa. Analistas projetam crescimento entre 10% e 20% nas vendas contratadas em 2009, mas pode haver resultados ainda melhores. Parte do otimismo é fruto do desempenho projetado das incorporadoras de imóveis voltadas aos clientes da baixa renda, como MRV Engenharia e PDG Realty. A expectativa para as vendas contratadas das empresas neste ano é de aumento de 84% e 48%, respectivamente.

Na visão de alguns analistas, as ações da Gafisa estão abaixo de seu valor justo, uma vez que já precificam uma menor rentabilidade da empresa e maiores riscos de execuções, quando comparadas com seus principais pares no mercado de imóveis.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Cia. Sid. Nacional – últimas notícias e análise gráfica


A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada em 9 de abril de 1941 e iniciou suas operações em 1º de outubro de 1946. Com capacidade de produção anual de 5,6 milhões de toneladas e cerca de dezesseis mil empregados, a CSN concentra suas atividades em siderurgia, mineração e infra-estrutura. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é a maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina e uma das maiores do mundo, possuindo ações na BM&F-Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e na NYSE (New York Stock Exchange - Bolsa de Valores de New York).

JP Morgan vê "estágio inicial de recuperação" para siderúrgicas

O JP Morgan acredita que o segundo trimestre de 2009 será ruim para as siderúrgicas latino-americanas. Apesar da aposta na elevação quanto aos níveis do período anterior, eles afirmam que o volume permanecerá entre 25% e 40% abaixo dos patamares antecedentes à crise econômica.

Espera-se que os custos continuem elevados dificultando o fluxo de caixa das empresas. Entretanto, já que a demanda global parece estar se estabilizando, o banco aponta que as perspectivas estão se tornando mais positivas para o setor, acreditando que estamos nos estágios iniciais de uma recuperação do setor.

As melhores performances, segundo o JP Morgan, deverão ser de companhias mais expostas à consolidação, como a Gerdau. "CSN e Usiminas não estão tão bem posicionadas, com a alta exposição ao estável mercado doméstico".

A Gerdau, deve se recuperar mais rapidamente que suas concorrentes, em função de sua alta exposição ao ciclo de aço e à administração proativa, que tem trabalhado para gerar fluxo de caixa, mesmo em tempos de crise.

Quanto à CSN, há sinais de recuperação da demanda, liderados pelo setor automotivo, mas a estabilização para níveis similares aos anteriores à crise não deverá ocorrer no curto prazo.

A Usiminas aparentemente é a que apresenta menor reação entre essas três empresas.

Cia. Sid. Nacional - análise gráfica

Seguindo o desempenho dos últimos 3 anos, apesar das enormes oscilações em 2008, as ações da empresa Cia. Sid. Nacional apresentaram possibilidade de ganhos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (CSNA3), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 26,5% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 202,5% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 102,5%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 61,5%. Quem comprou as ações a R$29,09 em 2/3/2009, pode vendê-las a R$47,00 no pregão de 27/7/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

MACD - Moving Average Convergence/Divergence (tendência)

O indicador MACD (Moving Average Convergence/Divergence), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 5 dias. O sinal de compra se dá quando a linha de sinal do MACD cruza a linha de referência de baixo para cima. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 68,15% no período.

S-RoC - Smoothed Rate of Change (momentum)

O indicador S-RoC (Smoothed Rate of Change), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 5 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o S-RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 69,15% no período.

Stk - Estocástico (volatilidade)

O indicador Stk (Estocástico), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 7 dias. O sinal de compra se dá quando %K cair abaixo da linha de fundo (sobrevendido) e cruzá-la de baixo para cima, tendo %D ascendente ou quando ocorrer um false swing de alta (%K cruza linha de topo para baixo e reverte em poucos dias). Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 76,1% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 5 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 94,25% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$20,00, R$29,09, R$33,51, R$40,20, R$44,93 e R$50,50. Fechamento de 27/7/2009: R$47,00.



sábado, 25 de julho de 2009

Vale – últimas notícias e análise gráfica


Empresa atuante no setor de mineração, com mais de 100 mil empregados, entre próprios e terceirizados. Produz e comercializa minério de ferro, pelotas, níquel, concentrado de cobre, carvão, bauxita, alumina, alumínio, potássio, caulim, manganês e ferroligas. Possui ações negociadas na BM&F-Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), NYSE (New York Stock Exchange – Bolsa de New York), na Nyse Euronext (de Paris) e na LATIBEX (Bolsa de Valores de Madri).

Vale nega informações veiculadas pelo Jornal do Comércio

A Vale do Rio Doce enviou comunicado ao mercado em 16/07/2009 sobre noticia divulgada no "Jornal do Comercio" a respeito de suposto acordo de preços com a empresa Iron and Steel Group, esclarecendo que não tem nenhum cliente no negocio de minério de ferro e pelotas com tal denominação.

A empresa afirma que “negociações com cada um de nossos clientes se constituem em parte integral da atividade rotineira da Vale, sendo nossa pratica, em consonância com a regulação da Comissão de Valores Mobiliários, divulgar aquelas cujos resultados vão produzir impactos relevantes sobre o desempenho operacional e financeiro da companhia”.

A notícia cita que um executivo da Iron and Steel Group, que não quis se identificar, confirmou o fechamento de acordo com a brasileira, "prevendo um desconto provisório de 28% em relação ao preço do contrato do ano passado".

Vale fecha preço de referência para 2009 com siderúrgica turca Eregli

A Vale (VALE3, VALE5) concluiu a negociação de reajuste do preço de referência do minério de ferro e pelotas com a siderúrgica turca Eregli Demir Celik, reduzindo em 28,2% e 44,47% os preços de referência do minério de ferro fino e do granulado, respectivamente. O preço das pelotas diminuiu 48,3%.

Os novos preços de referência, em tonelada métrica seca são:

· US$ 0,951 por unidade de ferro para o minério de ferro fino do Sistema Sul e Sudeste (SSF);

· US$ 1,0095 para o fino de Carajás (SFCJ);

· US$ 1,0962 para o granulado do Sistema Sul;

· US$ 1,1685 por unidade de ferro para pelotas de alto forno do Sistema Norte.

Vale obtém licença para instalação do Píer IV em São Luís

A Vale (VALE3, VALE5) recebeu Licença de Instalação (LI) do Píer IV, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O Píer IV é fundamental para garantir a produção e transporte dos minerais no médio e longo prazos e é parte do Programa de Expansão Logística Norte da Vale, cujo investimento totaliza R$ 2 bilhões. A previsão é que as obras comecem em outubro deste ano. Já em 2012, um dos berços entrará em operação e em 2015 o Píer IV deverá atuar com capacidade plena.

O novo píer ampliará a capacidade do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira em 100 milhões de toneladas ao ano e deve gerar 2,5 mil empregos em seu pico de obra e 182 postos de trabalho durante as operações.

Além da contratação de 780 trabalhadores durante os 31 meses de execução do serviço, a compra de insumos na região deverá estimular a economia local.

A profundidade mínima será de 25 metros, sendo que o píer terá dois berços de atracação, ponte de acesso de 1.620 metros e capacidade para receber navios de até 400 mil toneladas de porte bruto. Com isso, dois navios poderão ser carregados simultaneamente, totalizando 53 embarcações por mês.

Segundo a Vale, o projeto inclui medidas de controle ambiental, como fechamento de correias e sistema de reaproveitamento da água das chuvas, visando suavizar os impactos ambientais e sociais.

Siderúrgicas da China pagam mais caro devido à postura irredutível da CISA

A estratégia das siderúrgicas chinesas fazia sentido, porém o essas empresas certamente não esperavam um avanço tão grande das cotações no mercado spot, que ultrapassaram os US$90 a tonelada métrica nos últimos dias, 20% a mais do que os valores contratados pelas siderúrgicas japonesas, sul-coreanas e européias.

O isolamento do país nas negociações colocou as chinesas em uma postura de desvantagem em relação às suas concorrentes internacionais. Contribuíram para isso, a detenção de empregados da Rio Tinto e o aquecimento do mercado interno, que ajudou a inflar os preços.

Os chineses, liderados pela CISA (China Iron and Steel Association), decidiram adotar uma postura irredutível quando os preços da matéria-prima despencaram dos níveis recordes em 2008 pressionados pela crise econômica e o enfraquecimento da demanda.

No início do ano, os preços no mercado à vista sinalizavam um período de custos menores para as produtoras de aço, principalmente na China, assim, as companhias daquele país pensaram que seria mais benéfico adotar o benchmark do que acertar um preço para o ano todo.

Vale assina acordo com a Thyssen Krupp para aumentar sua fatia na CSA

A Vale (VALE3, VALE5) assinou nesta quarta-feira (22/07/2009) um memorando de entendimento com a alemã Thyssen Krupp, para aumentar sua participação no complexo siderúrgico CSA de 10% para 26,87%, por meio do aporte de € 965 milhões (965 milhões de euros). A decisão ainda deve ser aprovada pelos conselhos administrativos das duas empresas.

Com a contribuição adicional de capital, a Vale diz que "reafirma seu compromisso no maior investimento industrial em construção no Brasil nos últimos dez anos".

A CSA é um complexo siderúrgico localizado no Rio de Janeiro e deve iniciar sua produção na primeira metade de 2010. A estimativa é que sejam produzidas cinco milhões de toneladas métricas por ano em placas de aço.

A iniciativa, entretanto, é vista como negativa por analistas. Alguns consideram que é muito dinheiro e o investimento não é essencial. Alguns analistas acreditam que os preços das ações mostrarão uma reação negativa diante deste anúncio.

Aparentemente é um investimento caro, comparado com o orçamento inicial do complexo siderúrgico de US$ 800 por tonelada. O montante pago traz implícito o orçamento de US$ 8,1 bilhões (US$ 1.624 por tonelada). Os últimos projetos siderúrgicos estavam situados no intervalo de US$ 1.100 a US$ 1.300 por tonelada.

Analistas afirmam que investir em uma pequena fatia de um projeto siderúrgico, especialmente em seu início, diminui os riscos. Contudo, com a decisão, a Vale não fará o melhor uso de seus recursos, pois seria improvável que a Thyssen Krupp parasse o empreendimento por falta de recursos, sugerindo que a melhor estratégia da Vale seria de desinvestir sua participação minoritária na siderúrgica, não o contrário.

Vale nega rumores de oferta de compra de produtora de fertilizantes

A Vale (VALE5) desmente a notícia sobre uma possível oferta para comprar a Mosaic, produtora norte-americana de fertilizantes, por US$ 25 bilhões alegando que "explora oportunidades de crescimento orgânico" (ou seja, o crescimento do desempenho interno da empresa).

O comunicado emitido pela Vale ainda afirma que, devido à sólida posição financeira que a empresa possui e a clara estratégia de crescimento de sua capacidade produtiva, ela se vê "naturalmente em alvo de rumores e especulações sobre aquisições de empresas".

Vale - análise gráfica

Mantendo-se em linha com o histórico de 3 anos, apesar das oscilações ocorridas ano passado por conta da crise internacional, as ações da empresa Vale continuaram a permitir bons rendimentos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (VALE5), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 14% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 148,2% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 48,2%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 27,4%. Quem comprou as ações a R$25,25 em 2/3/2009, pode vendê-las a R$32,18 no pregão de 24/7/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

IDM - Indicador Direcional Médio (tendência)

O indicador IDM (Indicador Direcional Médio)estã indefinidaNeutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando +Di está acima de -Di e ADX é crescente. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 9,06% no período.

S-RoC - Smoothed Rate of Change (momentum)

O indicador S-RoC (Smoothed Rate of Change), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o S-RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de -5,4% no período.

Swing - Indicador de Guinada (volatilidade)

O indicador Swing (Swing), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando a linha de sinal cruzar a linha de referência (MME9) de baixo para cima ou quando a linha de sinal cruzar a linha de Fundo (20%) de baixo para cima. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 18,36% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra Forte. Essa indicação de compra foi sinalizada há 4 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 26,74% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$20,75, R$24,51, R$26,66, R$28,95, R$31,10 e R$33,79. Fechamento de 24/7/2009: R$32,18.



Petrobras – últimas notícias e análise gráfica


Companhia integrada, controlada pela União, que atua na exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior. Suas ações possuem grande liquidez e compõem o Ibovespa com elevado peso. Suas ações também são negociadas na NYSE (Bolsa de Valores de New York) e no Latibex (Bolsa de Madrid).

The Economist destaca fundamentos positivos da Petrobras

A revista The Economist destacou os fundamentos positivos da empresa brasileira, rotulando-a como a mais ambiciosa petrolífera do mundo. Apesar disso, manifestou preocupação com as incertezas políticas sobre a estatal.

A matéria publicada nesta semana rendeu elogios à companhia brasileira por conta das vastas reservas de hidrocarbonetos, de seu posicionamento comercial e também por suas conexões com o governo chinês.

O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, também teve seu perfil descrito como incomum, comentando sua história de militância esquerdista. A publicação afirma que “Conforme os chefes das principais petrolíferas mundiais caminham, José Sergio Gabrielli sobressai-se, extraordinariamente.”

A publicação destaca que "conexões políticas são essenciais para a Petrobras", mas o envolvimento da empresa em questões políticas traz riscos adicionais, além de possíveis desvios por conta do controle governamental.

Quanto à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a Petrobras no Senado, cujo objetivo é investigar possíveis irregularidades em contratos, pagamento de impostos e atividades assistenciais desenvolvidos pela empresa, a Economist apontou que a presença de políticos como o ex-presidente impedido Fernando Collor de Mello e do bispo Marcelo Crivela deverá ser garantia de "espetáculo". Uma investigação deste porte, com grande quantidade de acusações feitas, "podem criar a impressão de má conduta mesmo que nada seja provado".

Contra a Petrobras e a ANP (Agência Nacional do Petróleo), membros da oposição afirmam que ocorreram fraudes em concorrências para obras em plataformas, além de irregularidades em contratos de construção de uma refinaria e o desvio de royalties.

Foi publicado no blog Fatos e Dados, blog da empresa criado para dar mais transparência da empresa ao mercado o seguinte esclarecimento:

“A Petrobras está tranqüila e responderá a todos os questionamentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro. A Companhia trabalha de acordo com as melhores práticas internacionais e segue com rigor a legislação brasileira.

Não existem problemas nos contratos da Petrobras. Não há superfaturamento. Apenas divergência entre os critérios técnicos da Companhia e os parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de controle ligado ao Senado e à Câmara dos Deputados. O TCU tem competência técnica para avaliar obras públicas, diferentes da complexidade da construção de uma refinaria ou uma plataforma de petróleo.”

Outros riscos políticos que pesam sobre a empresa têm a ver com a definição do novo marco regulador para a exploração das áreas ainda não licitadas na camada pré-sal, com a provável criação de uma nova empresa 100% estatal, para a partilha dos lucros da exploração.

Alertando para o perigo de manipulação política dos rendimentos da camada pré-sal, os analistas entendem que o maior risco para a Petrobras seria um avanço comercial da nova estatal.

Petrobras notifica ANP sobre nova descoberta de petróleo na costa brasileira

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou à ANP (Agência Nacional do Petróleo) novas descobertas de indícios de hidrocarbonetos.

De acordo com o site da agência, foram encontrados em terra vestígios de petróleo nos blocos BT-ES-14 e ES-T-383, situados na bacia de Espírito Santo, na costa Sudeste do País.

Ainda neste mês, a empresa encontrou vestígios de petróleo na mesma porção e na bacia de Potiguar.

Marco regulatório deverá privilegiar a Petrobras

Sem dar detalhes, o ministro Minas e Energia, Edison Lobão, afirma que marco regulatório privilegiará Petrobras no desenvolvimento das reservas de petróleo do pré-sal.

Lobão anunciou no último dia 13 novas regras para o setor do petróleo, mas sem explicar como estas favorecem a Petrobras. O projeto será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda esse mês.

O ministro afirmou ainda que não foi decidido se a empresa será a única operadora para todos os contratos da região do pré-sal.

Uma das principais dúvidas do mercado é sobre o sistema de partilha, no qual a operadora assume os custos da exploração, e o petróleo pertence inicialmente à estatal dona da área. A partilha substituiria o atual sistema de concessão, em que o petróleo pertence à operadora desde a retirada do poço. Na proposta estão incluídas também a criação de um fundo social e de uma estatal para dirigir os recursos do setor petrolífero - que garantiria que os lucros da exploração ficassem com o Brasil.

Petrobras confirma estar negociando empréstimo de R$25 bilhões com BNDES

A Petrobras (PETR3, PETR4) confirma que está negociando com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o financiamento de R$ 25 bilhões.

O empréstimo deve ser recebido através de títulos públicos federais e, segundo a companhia, os recursos serão usados entre 2009 e 2013, como parte do programa de investimentos de US$ 174,4 bilhões.

Além disso, no último dia 10, a petrolífera concluiu a oferta de US$ 1,25 bilhão de Global Notes. Os recursos captados seriam destinados ao pagamento de parte dos empréstimos-ponte de dois anos, contraídos no início deste ano.

Morgan Stanley eleva recomendação para mercado de ações no Brasil

O banco Morgan Stanley decidiu elevar a recomendação para o mercado de ações do País para overweight (acima da média do mercado). Petrobras (PETR4) e Net (NETC4) entram no foco dos analistas. O banco está mais confiante no processo de recuperação da economia brasileira.

A principal comparação realizada pelos analistas é com a África do Sul. O Morgan Stanley ressalta que a economia brasileira tem se estabilizado mais rapidamente do impulso recessivo, destacando o desempenho de índices de vendas no varejo e inflação, além do risco cambial ser aparentemente menor no Brasil.

Também contribuiram para essa visão do banco, as recentes revisões de projeções para produtos como metais e petróleo, além da revisão positiva do PIB (Produto Interno Bruto) da China, que tem o Brasil como um grande fornecedor.

O país africano foi rebaixado para underweight (abaixo da média do mercado).

Fitch mantém Grau de Investimento da Petrobras

Em 29 de junho de 2009, a Petrobras comunicou que a agência de classificação de risco Fitch Ratings (“Fitch”) anunciou a manutenção do nível de risco (rating) da dívida da Petrobras e de sua subsidiária integral PfiCo (Petrobras International Finance Co.) nos seguintes níveis: BBB em moeda estrangeira, BBB+ para moeda local e AAA em escala nacional, com perspectiva estável e confirmando o Grau de Investimento (Investment Grade).

Segundo o relatório da Fitch, a avaliação está embasada na posição de liderança da Petrobras no mercado doméstico, experiência na atividade de exploração offshore e em águas profundas, além do fato de as novas descobertas na região do pré-sal terem colocado a Companhia em posição de destaque na indústria de óleo e gás em escala mundial. A Fitch reconhece também os benefícios gerados pelas práticas de gestão da Petrobras nos últimos anos, com visão orientada para o mercado e melhoria significativa na sua governança corporativa com aumento do grau de transparência.

A Fitch acredita que os principais indicadores de liquidez da Companhia deverão sofrer o impacto do aumento do endividamento, em especial nos anos de 2009 e 2010, para viabilizar o financiamento dos investimentos anunciados para o período 2009-2013, porém sem comprometer a classificação de risco da Companhia. Adicionalmente, destaca que os investimentos na área de Exploração e Produção deverão propiciar um aumento significativo da produção e das reservas nos próximos anos, permitindo que os indicadores analisados retornem aos seus patamares históricos a partir de 2011.

A avaliação está em linha com o compromisso anunciado pela Petrobras de manter sua estrutura de capital em níveis compatíveis com um sólido grau de investimento, considerando que a realização do seu Plano de Negócios deverá propiciar o aumento significativo de sua produção de óleo e gás natural, atingindo 3,6 milhões de boed em 2013 e 5,7 milhões de barris boed em 2020.

A Fitch é a terceira agência de risco internacional, após a Standard & Poor´s e Moody´s, a divulgar relatório atualizado sobre a avaliação de risco da Companhia, sendo que todas mantiveram o nível de grau de investimento.

Petrobras - análise gráfica

Mantendo-se em linha com o histórico de 3 anos, apesar dos períodos de grande oscilação e perdas durante a crise internacional de 2008, as ações da empresa Petrobras apresentaram possibilidade de ganhos nos últimos 6 meses.

As ações da empresa (PETR4), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 13% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 144,4% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 44,4%.

Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 36,5%. Quem comprou as ações a R$23,80 em 26/1/2009, pode vendê-las a R$32,50 no pregão de 24/7/2009.



A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.

MACD - Moving Average Convergence/Divergence (tendência)

O indicador MACD (Moving Average Convergence/Divergence), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando a linha de sinal do MACD cruza a linha de referência de baixo para cima. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 22,79% no período.

IFR - Indicador de Força Relativa (RSI - Relative Strength Index) (momentum)

O indicador IFR (Indicador de Força Relativa (RSI - Relative Strength Index)), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 6 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 60,57% no período.

Stk - Estocástico (volatilidade)

O indicador Stk (Estocástico), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 6 dias. O sinal de compra se dá quando %K cair abaixo da linha de fundo (sobrevendido) e cruzá-la de baixo para cima, tendo %D ascendente ou quando ocorrer um false swing de alta (%K cruza linha de topo para baixo e reverte em poucos dias). Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 32,33% no período.

Indicadores combinados

A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 6 dias.

Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 27,41% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.

Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$16,89, R$22,00, R$25,50, R$29,11, R$31,30 e R$35,24. Fechamento de 24/7/2009: R$32,50.