Companhia integrada, controlada pela União, que atua na exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior. Suas ações possuem grande liquidez e compõem o Ibovespa com elevado peso. Suas ações também são negociadas na NYSE (Bolsa de Valores de New York) e no Latibex (Bolsa de Madrid).
The Economist destaca fundamentos positivos da Petrobras
A revista The Economist destacou os fundamentos positivos da empresa brasileira, rotulando-a como a mais ambiciosa petrolífera do mundo. Apesar disso, manifestou preocupação com as incertezas políticas sobre a estatal.
A matéria publicada nesta semana rendeu elogios à companhia brasileira por conta das vastas reservas de hidrocarbonetos, de seu posicionamento comercial e também por suas conexões com o governo chinês.
O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, também teve seu perfil descrito como incomum, comentando sua história de militância esquerdista. A publicação afirma que “Conforme os chefes das principais petrolíferas mundiais caminham, José Sergio Gabrielli sobressai-se, extraordinariamente.”
A publicação destaca que "conexões políticas são essenciais para a Petrobras", mas o envolvimento da empresa em questões políticas traz riscos adicionais, além de possíveis desvios por conta do controle governamental.
Quanto à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a Petrobras no Senado, cujo objetivo é investigar possíveis irregularidades em contratos, pagamento de impostos e atividades assistenciais desenvolvidos pela empresa, a Economist apontou que a presença de políticos como o ex-presidente impedido Fernando Collor de Mello e do bispo Marcelo Crivela deverá ser garantia de "espetáculo". Uma investigação deste porte, com grande quantidade de acusações feitas, "podem criar a impressão de má conduta mesmo que nada seja provado".
Contra a Petrobras e a ANP (Agência Nacional do Petróleo), membros da oposição afirmam que ocorreram fraudes em concorrências para obras em plataformas, além de irregularidades em contratos de construção de uma refinaria e o desvio de royalties.
Foi publicado no blog Fatos e Dados, blog da empresa criado para dar mais transparência da empresa ao mercado o seguinte esclarecimento:
“A Petrobras está tranqüila e responderá a todos os questionamentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro. A Companhia trabalha de acordo com as melhores práticas internacionais e segue com rigor a legislação brasileira.
Não existem problemas nos contratos da Petrobras. Não há superfaturamento. Apenas divergência entre os critérios técnicos da Companhia e os parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de controle ligado ao Senado e à Câmara dos Deputados. O TCU tem competência técnica para avaliar obras públicas, diferentes da complexidade da construção de uma refinaria ou uma plataforma de petróleo.”
Outros riscos políticos que pesam sobre a empresa têm a ver com a definição do novo marco regulador para a exploração das áreas ainda não licitadas na camada pré-sal, com a provável criação de uma nova empresa 100% estatal, para a partilha dos lucros da exploração.
Alertando para o perigo de manipulação política dos rendimentos da camada pré-sal, os analistas entendem que o maior risco para a Petrobras seria um avanço comercial da nova estatal.
Petrobras notifica ANP sobre nova descoberta de petróleo na costa brasileira
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou à ANP (Agência Nacional do Petróleo) novas descobertas de indícios de hidrocarbonetos.
De acordo com o site da agência, foram encontrados em terra vestígios de petróleo nos blocos BT-ES-14 e ES-T-383, situados na bacia de Espírito Santo, na costa Sudeste do País.
Ainda neste mês, a empresa encontrou vestígios de petróleo na mesma porção e na bacia de Potiguar.
Marco regulatório deverá privilegiar a Petrobras
Sem dar detalhes, o ministro Minas e Energia, Edison Lobão, afirma que marco regulatório privilegiará Petrobras no desenvolvimento das reservas de petróleo do pré-sal.
Lobão anunciou no último dia 13 novas regras para o setor do petróleo, mas sem explicar como estas favorecem a Petrobras. O projeto será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda esse mês.
O ministro afirmou ainda que não foi decidido se a empresa será a única operadora para todos os contratos da região do pré-sal.
Uma das principais dúvidas do mercado é sobre o sistema de partilha, no qual a operadora assume os custos da exploração, e o petróleo pertence inicialmente à estatal dona da área. A partilha substituiria o atual sistema de concessão, em que o petróleo pertence à operadora desde a retirada do poço. Na proposta estão incluídas também a criação de um fundo social e de uma estatal para dirigir os recursos do setor petrolífero - que garantiria que os lucros da exploração ficassem com o Brasil.
Petrobras confirma estar negociando empréstimo de R$25 bilhões com BNDES
A Petrobras (PETR3, PETR4) confirma que está negociando com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o financiamento de R$ 25 bilhões.
O empréstimo deve ser recebido através de títulos públicos federais e, segundo a companhia, os recursos serão usados entre 2009 e 2013, como parte do programa de investimentos de US$ 174,4 bilhões.
Além disso, no último dia
Morgan Stanley eleva recomendação para mercado de ações no Brasil
O banco Morgan Stanley decidiu elevar a recomendação para o mercado de ações do País para overweight (acima da média do mercado). Petrobras (PETR4) e Net (NETC4) entram no foco dos analistas. O banco está mais confiante no processo de recuperação da economia brasileira.
A principal comparação realizada pelos analistas é com a África do Sul. O Morgan Stanley ressalta que a economia brasileira tem se estabilizado mais rapidamente do impulso recessivo, destacando o desempenho de índices de vendas no varejo e inflação, além do risco cambial ser aparentemente menor no Brasil.
Também contribuiram para essa visão do banco, as recentes revisões de projeções para produtos como metais e petróleo, além da revisão positiva do PIB (Produto Interno Bruto) da China, que tem o Brasil como um grande fornecedor.
O país africano foi rebaixado para underweight (abaixo da média do mercado).
Fitch mantém Grau de Investimento da Petrobras
Em 29 de junho de
Segundo o relatório da Fitch, a avaliação está embasada na posição de liderança da Petrobras no mercado doméstico, experiência na atividade de exploração offshore e em águas profundas, além do fato de as novas descobertas na região do pré-sal terem colocado a Companhia em posição de destaque na indústria de óleo e gás em escala mundial. A Fitch reconhece também os benefícios gerados pelas práticas de gestão da Petrobras nos últimos anos, com visão orientada para o mercado e melhoria significativa na sua governança corporativa com aumento do grau de transparência.
A Fitch acredita que os principais indicadores de liquidez da Companhia deverão sofrer o impacto do aumento do endividamento, em especial nos anos de 2009 e 2010, para viabilizar o financiamento dos investimentos anunciados para o período 2009-2013, porém sem comprometer a classificação de risco da Companhia. Adicionalmente, destaca que os investimentos na área de Exploração e Produção deverão propiciar um aumento significativo da produção e das reservas nos próximos anos, permitindo que os indicadores analisados retornem aos seus patamares históricos a partir de 2011.
A avaliação está em linha com o compromisso anunciado pela Petrobras de manter sua estrutura de capital em níveis compatíveis com um sólido grau de investimento, considerando que a realização do seu Plano de Negócios deverá propiciar o aumento significativo de sua produção de óleo e gás natural, atingindo 3,6 milhões de boed em 2013 e 5,7 milhões de barris boed em 2020.
A Fitch é a terceira agência de risco internacional, após a Standard & Poor´s e Moody´s, a divulgar relatório atualizado sobre a avaliação de risco da Companhia, sendo que todas mantiveram o nível de grau de investimento.
Petrobras - análise gráfica
Mantendo-se em linha com o histórico de 3 anos, apesar dos períodos de grande oscilação e perdas durante a crise internacional de 2008, as ações da empresa Petrobras apresentaram possibilidade de ganhos nos últimos 6 meses.
As ações da empresa (PETR4), apresentaram, nos últimos 3 anos, variação equivalente a 13% ao ano. Isso equivale a dizer que as ações valem hoje 144,4% do que valiam há 3 anos, ou seja, apresentaram ganho de 44,4%.
Analisando os últimos 6 meses, os papéis da empresa apresentaram ganho de 36,5%. Quem comprou as ações a R$23,80 em 26/1/2009, pode vendê-las a R$32,50 no pregão de 24/7/2009.
A seguir são analisados os três indicadores de melhor desempenho para esse ativo, considerando os últimos 6 meses, por tipo, ou seja, os de melhor desempenho dentre os indicadores de tendência, momentum e volatilidade.
MACD - Moving Average Convergence/Divergence (tendência)
O indicador MACD (Moving Average Convergence/Divergence), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 4 dias. O sinal de compra se dá quando a linha de sinal do MACD cruza a linha de referência de baixo para cima. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 22,79% no período.
IFR - Indicador de Força Relativa (RSI - Relative Strength Index) (momentum)
O indicador IFR (Indicador de Força Relativa (RSI - Relative Strength Index)), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 6 dias. O sinal de compra se dá quando, em uma tendência de alta, o RoC apontar para cima estando abaixo de zero. Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 60,57% no período.
Stk - Estocástico (volatilidade)
O indicador Stk (Estocástico), apresenta indicação de Neutralidade. A última indicação de compra foi sinalizada há 6 dias. O sinal de compra se dá quando %K cair abaixo da linha de fundo (sobrevendido) e cruzá-la de baixo para cima, tendo %D ascendente ou quando ocorrer um false swing de alta (%K cruza linha de topo para baixo e reverte em poucos dias). Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis), os ganhos teriam sido de 32,33% no período.
Indicadores combinados
A indicação combinada dos 3 indicadores citados é de Compra. Essa indicação de compra foi sinalizada há 6 dias.
Se respeitadas as indicações de compra e venda (barras azuis) combinadas dos três indicadores citados, os ganhos teriam sido de 27,41% nesses 6 meses. A tendência dos preços é de alta.
Atenção aos suportes e resistências que podem indicar pontos de inflexão: R$16,89, R$22,00, R$25,50, R$29,11, R$31,30 e R$35,24. Fechamento de 24/7/2009: R$32,50.
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